Todos os anos uma história se repete. Chega a época em que inicia-se a safra, o agricultor necessita entregar a produção, portanto precisa utilizar a rodovia.
Colheita da Soja |
As condições da RS-514, péssimas como de costume, implicam em prejuízos como o desgaste excessivo de pneus, problemas mecânicos com os veículos, estes que podem acarretar em prejuízos de maior escala se os danos impossibilitarem o produtor de rerirar a produção da lavoura. No final são diminuídos do lucro bruto, juntamente com as despesas de praxe os inúmeros impostos presentes desde o diesel que move as máquinas até o cereal comercializado, implicando em uma redução significativa do valor líquido final.
Transporte de soja na RS-514 |
O grande fluxo de veículos que transoportam a produção acaba "prejudicando" a rodovia, bom isso é uma ironia, na verdade é a rodovia quem prejudica os veículos, de que outra forma a produção seria transportada?
Quando a época é de chuvas sabe-se que é praticamente impossível deslocar-se pela RS-514, mas na temporada de safra o tempo é seco, então mesmo com dificuldade seria possível escoar a produção sem tantos problemas, mas por incrível que pareça, em várias oportunidades carretas necessitaram ser rebocadas em certos pontos da RS-514 por simplesmente não conseguirem tracionar as rodas pelo excesso de pedras soltas na rodovia.
Pedras soltas na RS-514 durante a safra de soja. |