Durante certos períodos do ano, a RS-514 é utilizada pelas cooperativas e fazendas da região para o escoamento da safra de grãos, gerando um grande fluxo diário de carretas e caminhões, além dos veículos que comumente trafegam pela rodovia.
Alisson Maron possui algumas fotos de situações distintas, registradas em um dos pontos mais críticos da RS-514, no aclive da saída do vilarejo da Linha 26 norte, em direção à cidade de Ajuricaba.
Se o clima é seco, o cascalho desprende-se do solo ficando solto, dificultando ainda mais a locomoção pela rodovia, além de gerar uma enorme quantidade de poeira, que acaba por depositar-se nas casas próximas da RS-514. Ocorrem algumas vezes em que a quantidade de cascalho solto não permite que os veículos consigam tracionar as rodas no solo, sendo necessário solicitarem à algum agricultor que tenha disponibilidade para rebocar os veículos com seu trator. (Note que tratam-se de duas fotos distintas no mesmo dia).
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| Carretas transportando a produção de grãos da região. |
Se o clima é chuvoso, o transporte fica comprometido, os motoristas chegam em determinados pontos onde não é possível vencer os aclives pela falta de cascalho, e acabam ficando presos na lama. A solução é encontrarem algum agricultor que se disponha a rebocar os veículos com seu trator, isso muitas vezes à noite, de madrugada, sempre debaixo de muita chuva. Às vezes são necessários reparos imediatos na rodovia, porém devido ao DAER não possuir máquina alguma na capatazia mais próxima, acaba sendo a prefeitura quem realiza estes reparos para que possa continuar a circulação pela RS-514.
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| Caminhão Leiteiro preso na lama. |
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| Retroescavadeira da PM de Ajuricaba realizando reparos na RS-514. |
Fotos: Alisson Maron
